A esquizofrenia é um distúrbio mental crônico e grave que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. As pessoas com esquizofrenia podem parecer como se tivessem perdido o contato com a realidade, o que pode ser perturbador tanto para elas quanto para os que estão ao seu redor. Embora não seja tão comum quanto outros transtornos mentais, os sintomas podem ser muito incapacitantes.
A evolução da esquizofrenia pode variar consideravelmente entre os indivíduos. Para alguns, o transtorno pode se desenvolver lentamente ao longo de vários anos, enquanto para outros, os sintomas podem aparecer repentinamente. A condição é tipicamente caracterizada por episódios de sintomas produtivos (delírios e e alucinações, por exemplo) agudos, seguidos por períodos de remissão parcial ou total; e por sintomas negativos e cognitivos mais crônicos. Com tratamento adequado, muitas pessoas com esquizofrenia conseguem controlar seus sintomas eficazmente.
Os sintomas da esquizofrenia são divididos em três categorias principais: sintomas psicóticos, sintomas negativos e sintomas cognitivos.
Os sintomas psicóticos incluem alucinações, como ouvir vozes ou ver coisas que não existem, e delírios, que são crenças falsas e firmes em coisas que não são reais ou verdadeiras. Esses sintomas podem causar uma percepção distorcida da realidade.
Os sintomas negativos referem-se a uma diminuição ou perda de habilidades e funções normais, como falta de motivação, retirada social, aplanamento afetivo (diminuição da expressão de emoções), e dificuldade em falar ou em manter uma conversa.
Os sintomas cognitivos envolvem problemas com o pensamento e a concentração. Isso pode incluir dificuldades em organizar pensamentos, tomada de decisão desafiadora, e problemas com atenção e memória.
A causa exata da esquizofrenia é desconhecida, mas acredita-se que uma combinação de genética, química cerebral e fatores ambientais contribua para o desenvolvimento do transtorno. Alterações na estrutura e na química do cérebro também são pensadas para desempenhar um papel.
O tratamento da esquizofrenia envolve uma combinação de medicação antipsicótica, terapia psicossocial e, em casos graves, hospitalização. As terapias podem incluir terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia familiar, treinamento de habilidades sociais, e programas de reabilitação psicossocial para ajudar os pacientes a gerir suas atividades diárias.
A família desempenha um papel crucial no tratamento da esquizofrenia. O apoio familiar pode melhorar significativamente os resultados do tratamento. Educar a família sobre a esquizofrenia e como gerir os sintomas pode ajudar a criar um ambiente de apoio que é vital para a recuperação do paciente. Famílias também podem se beneficiar de grupos de apoio e terapia para lidar com os desafios de viver com alguém que tem esquizofrenia.
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Dr. Thiago de Oliveira Gonçalves, Psiquiatra especialista em terapia do esquema, com foco no atendimento humano e qualificado, com embasamento científico. Acreditando no contato com a história das pessoas como a melhor forma de fornecer um atendimento humano e individualizado
CRM/MG 66750
RQE 44109